31 maio, 2011

Participe amanhã do ato contra o PL 122/06, em Brasília

BRASIL (*) - Diversos grupos evangélicos estão se organizando para realizar amanhã, 1/06, às 15h, em frente ao Congresso Nacional, uma manifestação pacífica contra o PL 122/06, projeto de lei que criminaliza qualquer ação, opinião ou crítica quanto a qualquer prática homossexual no Brasil. Tal proposta tal como está fere a liberdade religiosa e de expressão, especialmente daqueles que professam as três religiões monoteístas: cristianismo, judaísmo e islamismo. 

“Vai ser um marco no debate público para a sociedade brasileira manifestar sobre a polêmica questão do PL 122, que traz em seu bojo uma série de privilégios para um segmento considerado minoria absoluta”, afirma o senador Magno Malta (PP/ES), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa Permanente da Família Brasileira.

“Essa é uma lei vergonhosa, que finge proteger os direitos dos homossexuais. Porém, sua intenção real é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Com essa lei, querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão”, afirma o líder da Assembleia de Deus e da Associação Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia.

Caso não possa participar deste ato público em defesa dos direitos da família e da sociedade cristã, clique aqui e faça parte do abaixo assinado online.
Fonte: Portas Abertas

27 maio, 2011

Cristãos sobrevivem ao regime opressor norte-coreano

COREIA DO NORTE (1º) - “Cerca de 40 mil cristãos subterrâneos continuam a viver em sua fé, na Coreia do Norte, incluindo aqueles que, por causa da fé, foram enviados ao campo de trabalho forçado”, revelou o ministro sul-coreano Lim Chang-ho, em entrevista ao Daily. “Devido ao elevado nível de repressão contra os cristãos, eles se preservam da única forma que conseguem, como se casando entre si.”

Na Coreia do Norte, as pessoas estão organizadas em 51 classes. As três primeiras são baseadas na lealdade à família do presidente norte-coreano e ao culto do ditador, como se fossem ‘deuses’. Obviamente qualquer pessoa que professe uma religião ou estiver portando material religioso é classificada como “hostil” e efetivamente banida da vida pública do país.

Os relatos dos que conseguem escapar do regime são de que os cristãos são submetidos a péssimos tratamentos. “O cristianismo está presente no país graças à atitude e coragem dos cristãos daqui. Quando os vizinhos veem como se comporta um cristão, querem imitá-lo. Mas não existe confirmação de conversão, nem sequer uma.”

Segundo os últimos dados disponibilizados, existem cerca de 30 mil cristãos sendo mantidos em campos de trabalho forçado, aonde são enviados todos os que professam a fé cristã, vivendo sob condições terríveis.
Fonte: AsiaNews

24 maio, 2011

Ex-muçulmano compartilha sua primeira experiência com seminário


BANGLADESH (47º) - "Nós somos perseguidos pela nossa família e pela sociedade de muitas formas: mentalmente, financeiramente, fisicamente, emocionalmente e moralmente", disse Moniruzzaman Mollah, um ex-muçulmano rural de Gopalpur, distrito de Tangail, distante cerca de 90 km da capital de Bangladesh, Dhaka. Ele participou do seminário da Portas Abertas "Permanecendo Firme Através da Tempestade" (PFAT) no ano passado. Essa foi sua primeira experiência com o PFAT.

"Apreciei muito o PFAT. A sessão sobre a Constituição de Bangladesh é especialmente útil para mim. Eu nunca tive a oportunidade de estudá-la e entender os meus direitos como cristão. Nossa lei nos permite compartilhar o evangelho com os outros e observar as tradições e práticas cristãs. É encorajador aprender isso", acrescentou Moniruzzaman.

O programa PFAT é um seminário de três dias que dissemina os princípios bíblicos sobre perseguição, de forma que os cristãos sejam esclarecidos nesses quesitos. Uma das sessões proporciona conselhos práticos sobre como responder aos desafios de seguir a Cristo em lugares onde existem hostilidades. Portas Abertas fornece manuais traduzidos na linguagem local, para que os participantes, assim como Moniruzzaman, possam ensinar outros cristãos em seus respectivos vilarejos.

Além do ensinamento, o PFAT é também uma das raras ocasiões em que esses cristãos se encontram para confraternizar, trocando histórias e oração. Como participante pela primeira vez, Moniruzzaman pôde ouvir testemunhos e experiências de perseguição de seus companheiros ex-muçulmanos e até de cristãos de outros países.

"Fiquei comovido com as histórias das pessoas que vieram de diferentes partes de Bangladesh e do mundo. Um professor compartilhou uma experiência pessoal que abriu meus olhos para as várias formas de perseguição que os cristãos enfrentam", disse ele.

Os cristãos rurais representam a maioria dos cristãos em Bangladesh. Para eles, a perseguição é uma realidade diária. Novos cristãos sentem imediatamente a pressão de famílias e parentes para retornar à sua religião antiga. Eles perdem seus empregos e outros tipos de sustento, assim que seus vizinhos e os líderes do vilarejo são informados de sua conversão. Algumas vezes, medidas extremas são tomadas contra eles, na forma de isolamento da comunidade, expulsão de suas casas e ataques físicos.

Através do PFAT, a Portas Abertas espera preparar os cristãos em Bangladesh para reagir com sabedoria, perdão e bondade, especialmente em relação a seus perseguidores.

"Agora eu sei que, quando a perseguição vem, é momento de permanecer firme através da oração e leitura da bíblia. Não é momento de contender com as pessoas que me perseguem. Mesmo nos momentos de dificuldade, eu continuarei amando os outros, falando-lhes acerca da salvação de Cristo. Sou grato às pessoas que organizaram este seminário para nós", compartilhou Moniruzzaman.

Nós somos igualmente agradecidos ao Corpo de Cristo mundialmente por apoiar o programa PFAT. Em 2011, por favor, continue nos apoiando em oração e contribuindo,  enquanto mantemos oito seminários SSTS em Bangladesh, que devem atingir 480 cristãos. Vinte (20) professores locais também passarão por um programa de treinamento, para fazê-los mais efetivos no ensinamento das lições do seminário.
Fonte: Portas Abertas

A primavera árabe e a liberdade dos cristãos



ORIENTE MÉDIO - O exército sírio recentemente cercou a cidade Daraa. Centenas de pessoas morreram no sangrento episódio, chamado de “primavera árabe”.

Enquanto o mundo se solidarizou com as vítimas assassinadas pela repressão do atual presidente Assad, um grupo tem sido esquecido nesse contexto: a população cristã síria. Eles veem com outros olhos o surgimento dessa democracia árabe que está se instalando.

Cerca de 10% por cento da população síria é cristã e o governo sírio tem feito um bom trabalho, tentando defender as minorias religiosas da perseguição.

Mas esse processo de transição de governo traz um dilema para a comunidade cristã da Síria: todo o resto continuará igual. Mesmo que a Síria crie leis mais democráticas, as coisas estão longe de ser diferentes. Com a saída do atual presidente, o país pode se tornar um lugar perigoso para os cristãos.

O que falta em toda essa conversa sobre “primavera árabe” e “democracia” é saber o que realmente significa democracia para os sírios e se ela conseguirá de fato tornar as coisas  necessariamente  melhores para o país.

Regimes autoritários ou democracias fortes forçam a população a seguir as leis do país, podendo oferecer às minorias alguma proteção contra a revolta de multidões. Mas retire toda a autoridade do Estado e, consequentemente, verá que o resultado é a violência. E é disso que os cristãos sírios têm medo, pois é necessário tomar mais atitudes do que simplesmente implantar a democracia e achá-la boa.

A democracia, que é vista no Ocidente como a forma mais justa de governo, não tem a mesma conotação em países do Oriente Médio, como Síria e Egito.

23 maio, 2011

China diz que respeita liberdade religiosa depois de pronunciamento do Papa

CHINA (16º) - A China tem recebido duras críticas de órgãos e instituições internacionais quanto à questão da liberdade religiosa no país. Segundo a agência de noticias Reuters, desta vez foi o Vaticano quem decidiu criticar as medidas tomadas pelo governo chinês para reprimir os fiéis católicos, diante dessas acusações, a China se manifestou.

A ministra das Relações Exteriores da China disse nesta quinta-feira que espera que o Vaticano reconheça a liberdade religiosa em seu país, depois do Papa se pronunciar dizendo que Pequim faz pressão sobre aqueles que desejam ser fiéis ao Vaticano.

“Esperamos que o Vaticano possa ver mais claramente a liberdade religiosa da China e o continuo crescimento dos chineses católicos, e crie medidas concretas para o desenvolvimento da relação Sino-Vaticano,” disse a ministra das Relações Internacionais em uma entrevista coletiva.

Os chineses católicos estão divididos entre a igreja que é ligada ao Estado chinês que tem bispos que não são reconhecidos pelo Vaticano e outra metade que freqüenta igrejas que são consideradas clandestinas pelo governo. A China teria forçado muitos bispos e padres fiéis ao papa a comparecerem ao encontro da igreja que é apoiada pelo Estado.

O papa Bento XVI disse que as autoridades comunistas da China estão constantemente pressionando quem deseja ser fiel ao Vaticano e tem esperança de que a Igreja Chinesa consiga sobreviver aos atentados que a dividem de Roma.

Ele pediu que todos os católicos orem pelos fiéis que estão na China, que não estão autorizados a reconhecer a autoridade do Papa e foram forçados a se tornarem membros da Igreja que é apoiada pelo Estado.

“Nós sabemos que entre nossos irmãos bispos, alguns sofrem perseguição e pressão. Através das nossas orações, podemos garantir que a Igreja na China possa continuar unida e santa.”

Fonte: Reuters

20 maio, 2011

Cristãos sírios temem por liberdade religiosa

SÍRIA (38º) - As minorias cristãs da Síria têm acompanhado com muito temor os protestos por todo o país, temendo que suas liberdades religiosas sejam ameaçadas, caso o regime autocrático, mas secular, do presidente Bashar al Assad seja derrubado.


Muçulmanos sunitas formam a maior parcela da população da Síria, porém, em quatro décadas de domínio político da minoria Alawita, os vários grupos religiosos existentes no país têm experimentado o direito de praticar sua fé livremente.

Os chamados para as orações muçulmanas ressoam juntamente com os sinos das igrejas em Damasco, onde o apóstolo Paulo iniciou seu ministério e a Igreja existe há dois mil anos. Para muitos cristãos sírios, no entanto, os conflitos sectários que causaram a fuga de cristãos do Iraque e os ataques contra os cristãos no Egito têm despertado  medo, não apenas de uma possível queda do regime Assad, como também das revoltas que estão ocorrendo no mundo árabe.

“Definitivamente os cristãos sírios apoiam o presidente Bashar al Assad. Eles esperam que essa tempestade não aumente”,  disse à Reuters Yohana Ibrahim, bispo da Igreja Síria Ortodoxa de Aleppo.

Os protestos na Síria tiveram início há dois meses, desencadeados pela raiva e frustração com a corrupção generalizada e pela falta de liberdade no país, controlado com punhos de ferro há quase 50 anos pela família Assad. Embora alguns cristãos tenham participado dos protestos, as instituições cristãs não os estão apoiando.

Cristãos contatados pela agência de notícias Reuters disseram que têm solicitado reformas políticas, mas não uma mudança de governo, que, segundo eles, pode possibilitar a tomada do poder por grupos islâmicos que negariam seus direitos à liberdade religiosa.

“Os cristãos sírios, sejam ortodoxos, armênios, maronitas, anglicanos, assírios ou católicos, se consideram primeiramente cidadãos sírios, pertencentes à nação”, disse Habib Afram, presidente da liga síria. “A situação geral das igrejas e o posicionamento de figuras cristãs permaneceram estáveis e seguras, já que a liberdade religiosa é garantida na Síria”, disse Said.

Os cristãos têm direitos e restrições políticas iguais às de qualquer muçulmano, apesar da predisposição constitucional, que afirma que o presidente deve ser muçulmano.

“Nossa etnia e língua não podem ser reconhecidas e não temos permissão para formar um partido político, mas essa é a situação de todos os sírios”, disse uma fonte cristã, que acrescentou ainda que a opção para as minorias do Oriente Médio é “viver sob as leis de um governo militar ou sob as de um líder religioso”.

Mesmo sendo uma região onde as minorias têm enfrentado desafios constantes e onde as tensões entre muçulmanos sunitas e xiitas têm aumentado, a Síria ainda é um lugar de refúgio para muitos cristãos.

Fonte: Reuters

18 maio, 2011

Com peso no coração, cristãos iranianos deixam Bagdá


 
A população deslocada do Iraque muitas vezes depende de ajuda humanitária para sobreviver 

IRAQUE (8º) - Bassam Anis foi por muito tempo um otimista com relação ao fim da perseguição religiosa no Iraque, mas os constantes ataques contra sua comunidade cristã o convenceram de que sua terra natal, o Iraque, não lhe oferecia mais segurança. Então, em 30 de abril, ele fugiu. Sua decisão pode parecer muito radical, mas isso não é raro para os cristãos iraquianos.

No dia 31 de outubro, a Al-Qaeda comandou um ataque contra uma igreja em Bagdá. Nesse ataque, ocorreram mortes de quarenta membros da igreja, dois líderes e sete oficiais de segurança iraquianos. O ataque foi uma das piores investidas contra os cristãos no Iraque desde 2003.

Para Bassam, o ataque contra sua igreja, atingiu muito seu íntimo, pois entre os membros que foram mortos estava seu amigo Ragdah.

“Antes, eu era otimista,” diz Bassam. “Eu nunca imaginei que gostaria de deixar o Iraque, eu não poderia imaginar começar minha vida de novo em outro lugar.” Ele continua, “desde o ataque, comecei a perceber que não há esperança para esse país mais. É terrível ter que pensar assim, mas deixar o Iraque era a única solução.”

Bassam se lembra da história bíblica de Ló, que relutou em sair de Sodoma com sua família depois de ser avisado por Deus que a cidade seria destruída.
Fonte: Persecution

17 maio, 2011

Costa do Marfim: Igrejas atacadas e refugiados sofrendo

COSTA DO MARFIM (*) - No dia 4 de maio, depois de semanas lutando, o bairro de Yopougon – último a ser a favor de Laurent Gbagbo – caiu para as Forças Republicanas da Costa do Marfim de Alassane Quattara (FRCI).

Parece, no entanto que a FRCI provocou um massacre na Igreja Batista em Yopougon, que está abrigando mais de 2.500 refugiados. A ONU está investigando o caso.

O escritório da ONU que coordena assuntos humanitários divulgou que mais de 2.500 pessoas que estão se deslocando internamente procuravam refúgio na vizinhança de Yopougon que foi atacada por homens armados. Segundo notícias, 54 pessoas teriam sido levadas a um posto de gasolina, não muito longe do bairro do incidente. Os escritórios da igreja, incluindo os remédios fornecidos pela organização Médicos Sem Fronteiras foram levados.

Segundo dados da ONU, as pessoas que estavam na Igreja atacada, permanecem sendo cuidadas pelos médicos que atendem no local, com tratamentos médicos para adultos e crianças. E também veio a informação de que 27 mil refugiados que estão em uma missão católica em Duékoué receberam comida após um atraso de 2 semanas. Mas, quase mil refugiados que estão em uma base evangélica não receberam a comida que era destinada a eles desde o fim de março. Felizmente o Comitê de Resgate Internacional (IRC) conseguiu distribuir alimentos para a entidade evangélica.

Na sexta, dia 6 de maio, Alassane Quatara tomou posse da presidência da Costa do Marfim. O ex-presidente Laurent Gbagbo está preso e separado de sua esposa. No mesmo dia, dois advogados franceses que chegavam para representar Gbagbo tiveram seus vistos recusados no aeroporto de Abdijan. Uma terceira advogada franco-camaronesa estava permitida para entrar no país para participar do caso, mas decidiu ir embora para Paris com os dois outros colegas. De acordo com a empresa para a qual os três trabalham, os advogados foram embora por acharem as “circunstâncias semelhantes a uma emboscada”.

Claramente podemos perceber que a situação humanitária e de segurança da Costa do Marfim continua terrível.

O colunista Thabo Mbeki, escreveu em uma coluna que espera que nem Gbabo e sua esposa e nem o povo da Costa do Marfim continuem sofrendo abusos e sendo vítimas de humilhações nesse sistema global que quando é interessante convoca os direitos humanos, mas sempre procura a dominação de muitos por poucos e que dispõe de grande poder político, econômico, militar e de mídia.



Fonte: ANS

12 maio, 2011

Egito prende "cérebro" de violência religiosa entre cristãos e muçulmanos

EGITO (19º) - O "cérebro" da violência religiosa de sábado passado no Cairo, onde os confrontos entre cristãos e muçulmanos deixaram 12 mortos, foi detido, anunciaram as autoridades egípcias.

"O ministério do Interior prendeu o instigador das violências entre muçulmanos e cristãos em Imbaba", bairro popular do Cairo, afirma um comunicado oficial, que não revela a identidade da pessoa.

Segundo o balanço oficial, 12 pessoas morreram e 232 ficaram feridas nos incidentes que aconteceram ao redor de uma igreja copta, atacada por muçulmanos que acreditavam que no local estava uma cristã que desejava se converter ao islã.

Outras quatro pessoas envolvidas nos atos de violência foram detidas, elevando a 205 o número de presos.

Quase mil coptas permaneciam nesta terça-feira, pelo terceiro dia consecutivo, diante da sede da televisão estatal para protestar contra o "laxismo" das autoridades.

Diante de violência sectária, Ban Ki-moon pede unidade aos egípcios

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou nesta quarta-feira a recente onda de violência registrada no Cairo entre muçulmanos e cristãos, o que deixou 12 mortos, e pediu "unidade" ao povo egípcio.

"É um momento crítico e o povo egípcio deve manter a unidade para alcançar suas aspirações de democracia. Confio que não deixarão que a violência sectária" faça descarrilar este processo, assinalou Ban, em entrevista coletiva em Genebra.

O secretário-geral disse que a comunidade internacional deve ajudar tanto o Egito como a Tunísia a completarem seus processos democráticos após as revoluções que levaram a cabo.



Fonte: UOL

11 maio, 2011

Pastor e família são ameaçados de morte por extremistas


PAQUISTÃO (11º) - Um líder cristão paquistanês, juntamente com sua família, faz parte do número crescente de cristãos ameaçados de morte por extremistas islâmicos. São eles o pastor Javaid Austin, 60 anos, presidente e fundador da Igreja Luz da Cidade, em Lahore, sua esposa Rubina e seus filhos Azeem, 26 anos, Waseem, 24 anos, e Naeem, 23 anos.

No dia 7 de abril de 2011, o pastor disse que recebera ameaças de morte por extremistas muçulmanos desconhecidos. Ele disse que costumava conduzir orações de cura e cruzadas em sua igreja para os deficientes e enfermos e que, não somente cristãos, mas também muçulmanos frequentavam as reuniões de oração “para serem curados de suas doenças”.

Ele contou que, em 2003, um deficiente muçulmano lhe pediu oração. Então, participou de uma reunião de oração e pareceu muito alegre quando oraram por ele. “Ele estava muito feliz e louvava a Deus, passando a frequentar as reuniões de oração”, disse o Pastor Javaid.

Quando viu que Deus estava operando em sua vida, ele doou um terreno para os pobres e necessitados e pediu ao Pastor Javaid para dividi-lo para contruir um prédio para a igreja, uma escola cristã e casas para 125 famílias pobres. E assim foi feito.

Entretanto, quando alguns muçulmanos da região ouviram que um muçulmano tinha doado um grande terreno para os cristãos, ficaram furiosos. Eles queriam impedir que o terreno fosse usado e, por duas vezes, atacaram a comunidade cristã quando estava reunida para cultuar.

Por fim, abriram um processo de falsa propriedade contra o Pastor Javaid, dizendo que ele tinha ocupado o terreno ilegalmente. Mas, quando o pastor mostrou os documentos de posse ao tribunal, o caso foi decidido em seu favor.

Após o encerramento deste caso, um extremista muçulmano abriu outro processo, alegando que o pastor estava “convertendo muçulmanos ao cristianismo à força”, o qual também foi comprovado como “falso”.

Em 14 de janeiro de 2004, os muçulmanos furiosos atacaram a igreja durante uma reunião de oração e também as casas dos cristãos. Muitos irmãos ficaram feridos e tiveram suas casas danificadas.

Embora o pastor e os membros da comunidade tenham registrado a queixa em uma delegacia próxima, a polícia não tomou nenhuma ação legal contra os culpados. O Pastor Javaid informou que, desde então, tem recebido “repetidas ameças por telefone que continuam até hoje”. Ele foi avisado de que enfrentaria “consequências graves” caso não desista do terreno.


Fonte: ANS

Cristãos são acusados de tentar alterar a religião oficial da Malásia

MALÁSIA (50º) - A acusação foi feita em dois blogs, e citados na página principal do periódico Utusan Malaysia, que é de propriedade do partido dominante no país.

O jornal alegou que os líderes cristãos jantaram com o ministro de Penang, Lim Guan Eng, para discutir a possibilidade de fazer do cristianismo a religião oficial da Malásia. Lim negou as alegações e seu partido abriu um processo contra o jornal.

“Nós nunca pedimos que a Malásia se tornasse um país cristão, hindu ou budista”, ele disse.

O jantar foi organizado pela Comunidade cristã evangélica nacional, Dia mundial de oração, os mercados de Penang e a Aliança de pastores de Penang.

Os organizadores insistem que os únicos assuntos discutidos no jantar foram relacionados à corrupção e suborno no estado.

“A comunidade cristã em Penang está perturbada pelas alegações sem fundamento feitas pelo jornal”, afirma a mídia.

Uma investigação policial ainda está em andamento. O ministro Datuk Seri Hishammuddin  Hussein disse que as investigações estão focadas em esclarecer se havia ou não verdades na matéria publicada pelo jornal ou se o periódico pretendia incitar desentendimentos no país.

Enquanto isso, as relações permanecem delicadas entre a população de maioria muçulmana e os cristãos, que ocupam apenas 10% nas estatísticas do país.

Quando a questão foi levantada durante o fim de semana, Hussein reagiu dizendo que o status do islamismo como religião oficial era “sacrossanto e nunca poderia ou deveria ser questionado”.

Um clérigo afirmou que essas alegações contra os cristãos são absurdas e que o governo está agindo propositalmente para tentar recrutar apoio novamente entre os muçulmanos.

“O governo está sentindo que perdeu sua popularidade, e por isso, poderiam tirar vantagem em provocar desconforto e confusão – que gere medo – na população”.



09 maio, 2011

Membros de uma igreja protestante clandestina são detidos na China


 
Mais de mil cristãos se reúnem na igreja Shouwang 

CHINA (16º) - Ao menos 15 membros de uma igreja protestante clandestina da China foram detidos quando tentavam celebrar um culto ao ar livre, no último incidente de uma série na qual a polícia já deteve mais de 200 de seus fiéis em menos de um mês, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

Os membros da igreja de Shouwang, que tem cerca de 1.000 seguidores, estavam em uma praça de uma área comercial de Pequim, na qual havia uma forte presença policial como a cada domingo desde o dia 10 de abril, quando foram detidos ali 169 fiéis, informou o jornal independente "South China Morning Post".

As autoridades chinesas estão há semanas evitando que esta igreja oficie serviços religiosos em público.

Alguns dos cristãos detidos em algumas ocasiões anteriores assinalaram que a Polícia lhes permitiu rezar e cantar enquanto estavam detidos, mas também lhes pressionou para que assinassem declarações nas quais prometiam não voltar a celebrar um culto na rua.

A igreja perdeu o lugar onde realizava seus ritos quando as autoridades locais forçaram seu senhorio a despejá-los e impediram que se mudassem para um escritório comprado pela igreja em 2009.

A China é um Estado aconfessional que reconhece religiões, entre elas a cristã, mas só em grupos oficiais controladas pelo Partido Comunista da China (PCCh), no poder desde 1949.

08 maio, 2011

Confrontos entre muçulmanos e coptas no Egito deixam dez mortos


Conflitos ocorreram no subúrbio da cidade do Cairo.
Polícia contabiliza ainda 144 feridos
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Dez pessoas morreram e 144 ficaram feridas - várias delas em estado grave - em um confronto armado registrado na noite deste sábado (7) entre cristãos coptas e muçulmanos no bairro de Imbaba, subúrbio do Cairo, capital do Egito, informou a polícia local.
O incidente aconteceu quando grupos muçulmanos atacaram a igreja de Mar Mina, por acreditarem que os cristãos mantinham presa ali uma mulher que tinha se convertido ao Islã para se casar com um jovem dessa fé.
Segundo a agência estatal “Mena”, médicos disseram que o número de mortos subiu depois que três pessoas em estado grave morreram após serem levadas a hospitais.
Moradores observam prédio pertencente a cristãos e que foi incendiado por muçulmanos neste domingo (8) em Imbaba, subúrbio do Cairo (Foto: AP)
Moradores observam prédio pertencente a cristãos e que foi incendiado por muçulmanos neste domingo (8) em Imbaba, subúrbio do Cairo (Foto: AP)
Em entrevista à televisão, o governador da província de Giza, que inclui setores da Grande Cairo e onde está localizdo o bairro de Imbaba, Ali Abdel Rahman, disse que o Exército e a polícia tinham conseguido acalmar a região dos confrontos.
Os muçulmanos agressores pertencem à corrente dos salafistas, uma das mais rigorosas do Islã e que a cada dia está ganhando mais terreno no Egito.
Os cristãos egípcios, majoritariamente coptas, representam cerca de 10% da população do país.
Periodicamente há incidentes armados entre cristãos e muçulmanos no Egito por razões religiosas, especialmente no sul do país.
Corte militar
O Exército do Egito, que interinamente governa o país após a queda do ditador Hosni Mubarak, disse que 190 pessoas iriam ser julgadas por um tribunal militar após os confrontos.
                                                                                                               Fonte: 
                                                                     

06 maio, 2011

Uma jovem tímida se sacrifica por sua família

ETIÓPIA (43º) - Enquanto Lakech crescia, seu pai Selamu e sua mãe Tutu Haile (nomes fictícios), se converteram a Jesus. Eles trabalharam muito e se dedicaram a criar seus oito filhos no temor do Senhor. Mas quando Lackech completou 14 anos, a sua vida foi virada de cabeça para baixo. Ela conheceu o desamparo quando um processo fraudulento contra seu pai transformou em pesadelo a sobrevivência da família.

Até onde Lakech pôde entender, a tribulação de Selamu foi em conseqüência de seus esforços para ajudar sua congregação a construir um templo na cidade de Moche. Embora aqueles crentes estivessem se reunindo em cultos públicos já há quatro anos, foi negado àquela denominação protestante um terreno para a construção do templo. 

Os Pentes – termo pejorativo para os Protestantes utilizado pelos adeptos da Igreja Ortodoxa Etíope (EOC) – enfrentam constantemente muita discriminação porque são vistos como uma “ameaça” para a estabilidade dos ortodoxos. Embora a EOC não seja mais a igreja do estado, os membros do governo, com freqüência, favorecem aos seus líderes.

Há cerca de quatro anos, Selamu ofertou uma parte de sua terra para sua igreja. Os ortodoxos se opuseram a este ato, argumentando que a terra doada era muito próxima do complexo da igreja deles, e ameaçaram com um ataque à propriedade. Desejando manter um bom relacionamento com seus vizinhos ortodoxos, os protestantes desistiram de construir o templo ali.  Mas, logo, os seguidores da EOC começaram a pressionar Selamu para doar para eles aquela terra em troca de um lote que ficava bem distante.

Selamu recusou a proposta, dizendo que o terreno oferecido era muito longe para que ele e sua família pudessem desfrutá-lo. Então, os ortodoxos quiseram comprar aquela terra, mas Selamu novamente recusou, lembrando que a venda de terras é ilegal na Etiópia. A persistência de Selamu enfureceu os líderes da EOC, e em dezembro de 2008 eles encontraram uma oportunidade de desforra.

A EOC leiloou uma plantação de eucalipto em seu complexo em Moche, e um membro da igreja chamado Dagne a arrematou com o maior lance. O novo dono decidiu revender as árvores para vários interessados, entre eles Selamu. Depois de acertado o preço, Selamu pagou a sua parte à vista, mas como é costume na Etiópia nenhum recibo foi passado.

Entretanto, quando Selamu se dirigiu ao complexo da EOC para derrubar suas árvores, um líder ortodoxo o denunciou à polícia. Ele foi acusado não só de invasão, como também de ofensas à fé da EOC, além de roubo das árvores. Selamu acabou preso.

A batalha judicial começou com uma audiência poucos dias depois, se estendendo por um ano até novembro de 2009, quando a Corte declarou o pai de Lakech culpado e o condenou a um ano de prisão.  Enquanto isso, Selamu dividia uma cela com 50 criminosos e sua família foi lançada na tribulação.

“Eu passava várias noites sem dormir pensando em minha família”, disse Selamu. “Embora eu tenha ficado, no princípio, confuso sobre a razão da EOC ter desejado tanto o meu mal, depois eu aceitei a situação e percebi que tinha conviver com aquilo. Mas a minha maior preocupação, no entanto, era sempre com a família.”

 Porém, os seus inimigos ainda não estavam satisfeitos. Selamu apelou à Corte e pediu que a sua sentença fosse convertida em fiança, para que ele pudesse cuidar de sua família. Mas seus acusadores agiram rápido e pediram que a sentença fosse estendida por mais um ano, já que, segundo eles, o crime era muito grave. Os acusadores ganharam a causa. 

Em casa, Tutu Haile enfrentava problemas. Os vizinhos escarneciam das crianças, dizendo que o pai delas ficaria preso por mais sete anos. Foi quando Lakech caiu na real sobre o preço que todos na família teriam que pagar com a prisão do pai. “Eu comecei a perceber que estava sendo muito difícil para minha mãe colocar comida na mesa. E não suportei ver minha mãe batalhar sozinha”, contou Lakech. “Eu queria terminar os estudos, mas foi impossível seguir em frente”, ela admitiu. “Minha mãe precisava de ajuda.”

Apesar de sua pouca idade e da timidez inata, Lekech deixou a escola e conseguiu um emprego em tempo integral como doméstica num lugar distante de sua cidade. Por longos períodos, ela ficava longe de casa trabalhando, enviando tudo que ganhava para sua mãe. Seguindo seu exemplo, um de seus irmãos mais velhos, também na adolescência, abandonou o colégio e se dedicou à lavoura no pedaço de terra da família.

Então, a igreja local começou a ajudar no sustento daquela família, e Portas Abertas foi alertada para a dificuldade de Tutu, Lakech e Talegeta para, tão somente, conseguirem botar comida na mesa. O ministério Portas Abertas conseguiu suprir as necessidades de todos naquele lar, ajudando na alimentação e também pagando as mensalidades escolares para que Lakech voltasse para casa e concluísse seus estudos junto com seu irmão.

Pouco tempo depois, para grande alegria da família, Selamu recebeu indulto por bom comportamento e em setembro de 2010 ele foi solto, depois de cumprir cerca de metade da pena. Quando PA visitou a família reunida, com Selamu de volta ao lar, encontrou o pai de Lakesh transbordando de alegria.

“Quando soube que seria libertado, eu imaginava encontrar minha família abatida e passando necessidades, mas aconteceu bem diferente. Nada lhes faltava e tudo estava sob controle. Eu não conhecia o ministério, mas ainda assim Portas Abertas manteve minha família suprida e unida”, Selamu declarou.  

“Eu também pensava que ninguém estava conosco”, revelou a mãe de Lakech. “Mas o Senhor fez cair por terra o inimigo. Eu também não esperava que meu marido fosse libertado tão cedo. Agora é só alegria! Nós agradecemos ao Senhor. Eu me sinto feliz pelo alívio das preocupações e, sobretudo, por ter meu marido ao meu lado. O Senhor me abençoou duplamente; minha filha e meu marido voltaram para casa.”

Tutu concluiu: “Eu quero agradecer a todos que nos prestaram socorro. Não conhecemos fisicamente as pessoas que mandaram vocês até aqui com essa ajuda, mas elas estão em nossos corações. Eu só posso dizer, obrigado! Que Deus lhes recompense ricamente segundo a Sua vontade!”



Nota: os nomes dos pais são pseudônimos, conforme usado anteriormente em artigo de PA; mas foram usados os nomes verdadeiros dos adolescentes (Lakech e Talegeta) com a permissão da família.


Fonte: Portas Abertas